Memética
Da Ontopsicologia
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Etimologia
Grego μιμἐομαι = imitar, imitação[1]. No francês, moi même = eu mesmo[2].
Meme
Meme: formal informacional agregado, programado[3].
Imitação elaborada sem referência a um concreto gênico. É uma imagem com fim em si mesma.
Informação que não consente a reversibilidade de coincidência.
Para a escola ontopsicológica, pode-se definir meme como:
- "Um formal especular que se aloja sobre um organismo capaz de refleti-lo. Dá-se [o meme] à raiz de um programa [monitor de deflexão] e ele [programa] reflete [o meme] infinitamente. (...) O monitor de deflexão é indutor base dos memes, é o programador base da ação dos memes." [2].
De fato, alguns dos principais autores que escrevem sobre memética - Richard Brodie[4], Richard Dawkings[5] e Susan Blackmore[6] - o definem em termos de uma unidade básica para a difusão de ideias, cultura, estereótipos. Ideia esta que, uma vez posta em um cérebro que a hospeda, influencia os eventos de modo tal a criar outras cópias de si mesma ou variáveis estruturais.
Informação ôntica
É uma informação que consente a reversibilidade de coincidência: o signo, a palavra é equipolente ao princípio. A informação ôntica é funcional a mim existente. Distingue-se com base nos quinze critérios do Em Si ôntico.
Informação memética
É uma informação que não consente a reversibilidade de coincidência com o real-vida, não tem o retorno com o verdadeiro, o simples da natureza. É uma informação com um fim em si mesma. É baseada sobre estereótipo, monitor de deflexão, complexo, tradição etc.
Meme e Gene
O gene é um módulo biológico que carrega uma informação da natureza, enquanto o meme é um módulo de informação que não devira da natureza.
O meme apoia-se sobre o gene, sobre o indivíduo que atua como ventre, útero. O meme vive enquanto existe o substrato biológico.
A informação memética é finalizada em si mesma; a informação do gene é uma função para o sujeito portante.
O meme como vírus mental
O meme é comparável a um vírus alojado sobre o orgânico cerebral, com prioridade de acesso à consciência e à vontade.
Um "meme de sucesso" é capaz de lançar sinais precisos, ativando mais grupos de neurônios de modo a excitar uma sociedade de neurônios hiperativa (efeito rede).
O comportamentismo de Watson[7], o cognitivismo de Neisser[8] e o modelo H.I.P. de Pribram[9] e Galanter[10], à luz da revisão proposta pela memética, expõem o processo neuro-computacional da memética orgânica.
Referências
- ↑ MENEGHETTI, Antonio. Ontopsicologia e Memética. Roma: Psicologica Ed, 2002. ISBN 88-86766-81-54
- ↑ Manual de Ontopsicologia. 4 ed. rev. Recanto Maestro: Ontopsicologica Ed, 2010. ISBN 978-85-88381-52-0
- ↑ MENEGHETTI, Antonio. Dicionário de Ontopsicologia. 2 ed. rev. Recanto Maestro: Ontopsicologica Editrice, 2008. ISBN 978-85-88381-41-4
- ↑ BRODIE, Richard. Virus of the Mind: The New Science of the Meme. Integral Press, 1996.
- ↑ DAWKINGS, Richard. The Selfish Gene, New Edition Oxford University Press, 1989.
- ↑ BLACKMORE, Susan. The Meme Machine, Oxford University Press, 2000.
- ↑ John B. Watson, 1878-1958.
- ↑ Ulric Neisser, 1928-2012.
- ↑ Karl H. Pribram Karl H. Pribram, 1919.
- ↑ Eugene Galanter, 1924.